quarta-feira, 21 de julho de 2010

Não consigo parar de escutar!!!!!

"... And I wonder/
 If everything could ever feel this real forever/
 If anything could ever be this good again/
 The only thing I'll ever ask of you/
 You've gotta promise not to stop when I say when/
 She sang.."
 
 
Dave Grohl conta, com muito senso de humor, como Bob Dylan o fez perceber que essa música é especial e a dedica a ele.
So cute!!!!!!!!!
Faz parte do meu momento nostalgia :)



terça-feira, 13 de julho de 2010

Smells Like Teen Spirit


 Hoje é um daqueles dias saudosistas, em que boas lembranças causam até uma certa dor.
Dor boa de saudade.
Saudade da passionalidade de ser adolescente, dos sonhos, do entusiasmo, da melancolia dos conflitos, da falta de habilidade para lidar com tantas emoções novas.
Tinha na janela de meu quarto um adesivo com uma bruxinha escrito: 13 de julho, dia internacional do rock.
Achava que esse era o dia mais importante do ano e desejava muito ter nascido nesta data. (rsss)
Uma recordação forte dessa época é o filme Empire Records. Perdi as contas de quantas vezes o assisti.
Meu sonho era trabalhar naquela loja de discos cheia de gente bacana com uma rotina divertida.
Tenho a trilha sonora do filme e confesso que nem é lá assim tão boa, mas que me transporta para aquela época de tal maneira que virou um dos meus discos-xodós.
Outro filme que me marcou muito foi Singles, esse sim com uma trilha sonora de babar.
Alice in Chains, Pearl Jam, Soundgarden, Mudhoney, Jimi Hendrix, Screaming Trees e Smashing Pumpikins.
Não fosse pela ausência do Nirvana, a que eu mais amava, eu poderia dizer que ali todas as minhas bandas prediletas estavam reunidas.
É engraçado como quando somos jovens coisas simples têm um valor inestimável.
Na busca de uma identidade elegíamos nossos filmes, atores, músicos e ícones inspiradores. E bastava estar em contato com um deles para alcançar a felicidade.
Comprar uma revista de rock, abrir o cd novo e examinar minuciosamente o encarte, encontrar o namorado as escondidas, extravasar a agressividade “moshando” em um show (ou até mesmo dentro do quarto com o som no talo).
Vivia tudo de uma maneira tão visceral, impulsiva, genuína.
Achava que sabia tudo e era muito esperta.
Sinto falta da pureza da rebeldia desta época, de acreditar que podia abraçar o mundo com as mãos.
A ingenuidade da convicção de que nada era impossível.




segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vejo flores em você.



O inverno em BH nos reservou uma bela surpresa.
Os ipês roxos que colorem a cidade e inspiram ares de primavera.
Em contraste com os prédios do centro da cidade ou emoldurados pelo céu azul, eles criam paisagens vibrantes e belas.
Ofuscam o costumeiro cinza do inverno contagiando a cidade com seu alto astral e alegria.
Deixam os meus dias mais felizes!




E para combinar com a primavera antecipada, alguns looks e acessórios florais.
Imagens: Cupcakesandcashmere, Tá usando e It girls



vista da minha janela

domingo, 4 de julho de 2010

Edward, corta o meu cabelo?


Eu adoro Edward mãos de tesoura, o filme e o personagem.
A forma curiosa como “conheci” ambos foi inesquecível.
Em um belo dia de 1990 eu estava brincando no play do prédio e uma amiga estava chegando do cinema.
Essa menina, 2 anos mais velha que eu, era uma espécie de ícone para mim.
Ela sempre ia ao cinema, lia muitos livros, tinha os jogos de tabuleiro mais bacanas e sabia de tudo, era muito inteligente e informada.
Eu tinha um estilo de vida mais simples, quando criança fui poucas vezes ao cinema, e recorria a essa amiga sempre que queria ler ou saber sobre algo .
Foi ela quem me apresentou a história de Edward.
Recém chegada do cinema narrou de maneira encantadora o filme inteiro, inclusive uma das últimas cenas, que acho linda de viver, da Winona Ryder dançando em meio aos flocos de gelo.
Eu imaginei cada personagem, cada cena, de uma maneira muito particular e mágica.
Por esse motivo Edward é um filme muito especial para mim, porque eu vivi cada momento da história, através das palavras de minha amiga.
E aquele momento de fantasia e imaginação é uma das melhores lembranças da minha infância.
Sem falar que o filme é muito original e inovador.
Os figurinos são incríveis, a estética é autêntica e autoral.
O bairro onde se passa a história é todo colorido e planejado, assim como seus moradores, sempre preocupados com a imagem externa.
A figura lúgubre de Edward contrasta com as coloridas produções das vizinhas, curiosas e fascinadas pelo misterioso morador da mansão soturna e desprezada do final da rua.
Pode-se dizer que o Mãos de Tesoura é o precursor dos emos.
Seu estilo, linguagem corporal e sensibilidade exalam sofrimento.
E nada melhor para se expressar do que usar com habilidade aquilo que lhe é peculiar, suas afiadas lâminas.
Em um primeiro momento ele transforma os jardins do bairro em monumentos e depois causa furor com seus ousados cortes de cabelo.
As mulheres do bairro fazem fila para ter seu visual totalmente transformado pelo hair designer.
Ruivas, morenas, loiras, caretas e atrevidas ficam lindamente modernas e cheias de personalidade.
Ao final do filme meu primeiro pensamento sempre é:
Preciso cortar o cabelo.
Mas tem que ser com o Edward...